A Frase de Cristiane Christiane Torloni é perfeita: Hoje é dia Mundial do Rock.
O mês de julho não reserva apenas destaque para as “festas caipiras”. Também é mês de rock. E, no dia 13, comemora-se a data mundialmente.
No Brasil, o gênero mostrou sua mais valiosa safra nos anos 80 com Legião Urbana, Capital Inicial, Os Paralamas do Sucesso, Titãs, Barão Vermelho, Nenhum de Nós, Kid Abelha, Plebe Rude, etc, etc, etc… Os anos 90 ficaram por conta de Skank, Jota Quest, Raimundos, O Rappa, etc, etc. Já nos anos 2000, a galera curtiu Los Hermanos, CPM22, Tihuana, etc.
Neste espaço de tempo, podemos destacar alguns “Ups” de grandes nomes como o Acústico MTV Capital Inicial (que rendeu ao grupo ótimas execuções para Natasha, Primeiros Erros e Tudo que Vai), Biquini Cavadão 80 (com destaque para Múmias e Carta aos Missionários), Histórias Reais, Seres Imaginários, do Nenhum de Nós (sucessos como Amanhã ou Depois e Eu não entendo) e Como é que se diz eu te amo, registro ao vivo da Legião Urbana.
Essa segunda década começa sem muita animação e quase nenhum “etc”. É lógico que existem novas bandas com excelente som e muito a mostrar. É lógico que os veteranos grupos nacionais produzem e continuarão a produzir o melhor do rock/pop rock brasileiros. Também parece ser lógico que o foco midiático tem dado menos atenção às músicas com letras e melodias sólidas e mais espaço ao multicolorido, chapéus, cabelos espetados e calças apertadas. Ou será exagero?
Quem sabe o 13 de julho não grite, com muito ar nos pulmões, mais uma vez, “Viva ao rock nacional!”